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Sabesp (SBSP3): Tarcísio discute privatização; veja quanto SP terá em ações

Número foi apresentado pela secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende

Sabesp (SBSP3): Tarcísio discute privatização; veja quanto SP terá em ações
(Foto: Estadão)

Atual acionista majoritário da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp, SBSP3), com 50,3% das ações da estatal, o governo paulista pode terminar com uma parcela de 15% a 30% da empresa após a privatização.

O número foi apresentado pela secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, cuja pasta é responsável pela privatização da empresa, de acordo com deputado estadual Gilmaci Santos (Republicanos-SP), da base do governo. Ele participou da reunião com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), nesta terça-feira (17), para discutir o tema.

“Hoje, o Estado tem 50,3%, é majoritário na empresa, e vai permanecer de 15% a 30%, então seria o maior acionista, no caso. E nesse projeto teria ali algumas amarras em que o governo do Estado teria condição de vetar determinadas coisas”, disse ele. No entanto, o deputado estadual pontuou que não teve acesso ao projeto em sua íntegra, mas a alguns trechos levados pelo Executivo.

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“Só um ‘powerpointizinho’ com as nuances e os principais pontos do projeto”, disse Gilmaci à reportagem. No entanto, segundo ele, é um projeto bem elaborado “com todas as amarras possíveis para ficar bom para o consumidor”.

Ainda de acordo com outro deputado da base de Tarcísio que falou com reserva ao Broadcast Político, a porcentagem ainda será negociada “com os diversos setores de interesse e discutida e votada na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) até o dia 15 dezembro”.

A expectativa de Gilmaci é votar o projeto antes de se fechar o orçamento do Estado. Para ele, haverá uma conversa “intensa” na comissão responsável pela privatização, mas até meados de novembro o texto estará pronto para o plenário.

Com a oposição dando trabalho “dentro do limite regimental”, o projeto deve ser aprovado em dezembro. “Quinze dias depois de pronto o projeto, você consegue matar”, afirmou.