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Safra inicia cobertura do setor educacional com recomendação para empresas; veja quais

Analistas veem oportunidades no setor pela baixa do ensino superior no Brasil e a favorável transição para o EAD

Safra inicia cobertura do setor educacional com recomendação para empresas; veja quais
Banco Safra. Foto: Alex Silva/Estadão

O Banco Safra iniciou a cobertura do setor de educação com recomendação de compra para Yduqs (YDUQ3), com preço-alvo de R$ 22,00; Anima (ANIM3), com preço-alvo de R$ 6,50; e Vitru (VTRU), com preço-alvo de R$ 15,00, destacando o potencial de crescimento sustentável destas companhias.

Os preços-alvo representam potenciais de valorização de 94% e 98% para as duas primeiras, e de desvalorização de 6% para a última, que migrou da Nasdaq para a B3 nesta semana. Já para Cogna (COGN3), a recomendação foi neutra, com preço-alvo de R$ 2,30 e potencial de valorização de 38%.

“Yduqs é a nossa principal recomendação, seguida por Vitru e Ânima, com base em sua execução, penetração em EAD, saúde financeira, múltiplos e volume de negociação. Cogna recebe uma recomendação neutra devido a múltiplos menos atraentes”, resumem os analistas Rafael Une e Ricardo Boiat em relatório enviado a clientes.

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Os analistas veem oportunidades no setor devido à baixa penetração do ensino superior no País e à transição para o ensino à distância (EAD), que apresenta uma dinâmica competitiva e operacional favorável.

O Safra enxerga os segmentos de EAD e cursos de Medicina como potenciais áreas de crescimento a serem exploradas pelas companhias, assim como a qualidade percebida pelo banco como um atributo importante para sustentar um desempenho financeiro superior no longo prazo.

“A penetração do ensino superior no Brasil, atualmente em 23,2%, está abaixo da média da OCDE e apresenta um potencial significativo de crescimento, especialmente através do EAD, que oferece maior acessibilidade e eficiência de custos”, afirmam em outro trecho, destacando que em termos de qualidade do ensino, Ânima e Yduqs se destacam.

Para o banco, embora o setor enfrente desafios como acessibilidade financeira, regulamentação, perspectivas macroeconômicas e concorrência, eles avaliam que a migração para o EAD, com seu custo mais baixo e maior escala, é uma tendência chave, apesar de desafios como taxas de evasão mais altas e concorrência intensa.