A formação de uma joint venture entre a SLC Agrícola (SLCE3) e a Agropecuária Rica, anunciada ontem (18), que implicará aumento da área de plantio da SLC, “veio em linha com a nossa expectativa, uma vez que o cenário adverso para o agronegócio tem gerado oportunidades de arrendamento de novas áreas”, informou o Citi, em relatório. “Vemos o anúncio como positivo, pois deve aumentar a área plantada para a próxima safra 2024/25, na qual esperamos melhores condições de cultivo por causa da maior regularidade climática e menores custos unitários, a partir de maiores rendimentos de produção”, disse no relatório o analista do banco, Gabriel Barra.
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O Citi manteve a classificação de compra para os papéis da SLC, com preço-alvo de R$ 24,00, o que corresponde a um retorno esperado de 24,3%, considerando o fechamento de ontem a R$ 19,31.
A joint venture tem 45% da Agropecuária Rica e 55% da SLC Agrícola. São 11,3 mil hectares físicos, implicando um potencial de 21,8 mil hectares, considerando o plantio de segunda safra. A joint venture iniciará suas operações já na safra 2024/25, no município de Querência (MT), produzindo soja (12 mil ha) e milho segunda safra (9 mil ha). Pretende também produzir algodão nas próximas 5 safras, “pois a terra tem solo maduro e com bom nível de fertilidade”.
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O prazo do contrato da SLC Agrícola poderá ser de até 15 anos, sendo revisado a cada 5 anos, com custo de arrendamento a preço de mercado. O Capex deverá girar em torno de R$ 150 milhões. A transação aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).