A rede de academias SmartFit registrou prejuízo líquido de R$ 139,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, 14% a menos que o prejuízo de R$ 162,8 milhões do mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, a companhia tem prejuízo de R$ 445,1 milhões, aumento de 12%.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 3,7 milhões no trimestre, revertendo o indicador negativo de R$ 24,6 milhões na comparação anual. Nos nove meses de 2021, no entanto, registrou queda de 76%, atingindo R$ 11,3 milhões.
A margem Ebitda atingiu 0,8% entre julho e setembro, ante margem negativa de 12,3% no mesmo intervalo de 2020, mas recuou de 5,3% para 1% no acumulado do ano.
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A empresa registrou substancial alta de 122% na receita líquida, somando R$ 445,4 milhões. Entre janeiro e setembro, a rede reportou R$ 1,160 bilhão de receita, crescimento de 33%.
A SmartFit fechou o terceiro trimestre com alta de 17% no número de academias, para 1.009, mas registrou queda de 2% no número de clientes totais, para 2,763 milhões.
O balanço apresenta posição de caixa líquido de R$ 287 milhões, ante dívida líquida de R$ 1,908 bilhão no segundo trimestre deste ano. O índice de dívida líquida/EBITDA LTM foi de -0,76 vez.
Segundo a companhia, foi o melhor trimestre em termos de aumento de base de clientes, com a adição de 390 mil clientes às academias. Desses, 255 mil vieram de unidades existentes pré-pandemia, com destaque para Chile e Colômbia, que em outubro atingiram 102% e 86% da base de clientes de março de 2020 nas academias SmartFit existentes pré-pandemia.
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“Confiantes na retomada, pretendemos acelerar o ritmo de aberturas e encerrar 2022 com 1.260 academias, das quais ao menos 1.010 unidades próprias. Esta expansão deve ocorrer de forma balanceada entre as regiões em que atuamos”, afirma a administração em mensagem que acompanha a divulgação dos resultados.