O Grupo Soma (SOMA3) encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido ajustado de R$ 113,2 milhões, montante 13,9% maior que o apurado no quarto trimestre de 2022, quando registrou R$ 72,4 milhões. Sem ajustes, com a conciliação de eventos não recorrentes, a empresa teve prejuízo líquido de R$ 1,850 bilhão.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado ficou em R$ 238,5 milhões, 13,2% maior que o do quarto trimestre do ano anterior, que tinha sido de R$ 188,8 milhões. A margem Ebitda ajustada subiu 0,4 ponto porcentual, para 15,9%. Sem ajustes, o Ebitda foi negativo em R$ 2,725 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado.
A receita líquida totalizou R$ 1,498 bilhão, alta de 10,4% com relação ao resultado apurado no quarto trimestre de 2022.
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O principal dos impactos não recorrentes que afetaram o resultado do Grupo Soma foi o teste anual da redução ao valor recuperável líquido de ativos (teste de impairment) da compra da Hering. Após a Lei das subvenções e a Reforma Tributária, as perdas passaram a totalizar R$ 2,952,1 bilhões. “É um elemento puramente contábil, sem qualquer efeito em caixa”, aponta o diretor financeiro, Gabriel Lobo.
Há também entre os efeitos não recorrentes o descarte de matérias-primas no montante de R$ 43,6 milhões, para melhor aproveitamento da indústria da Hering, além de R$ 71,4 milhões de provisão para o pagamento do Difal de 2022. Por último, um efeito positivo é o de reversão das provisões contábeis referentes a processos da Hering contra a massa falida do Banco Santos. O valor é de R$ 112 milhões.