Stone (STOC31) anuncia saída de fundador do conselho de administração

Street, atual presidente do conselho, não vai se candidatar à reeleição, em assembleia marcada para abril. Junto com o executivo, que criou a empresa de maquininhas há quase 12 anos, deixam o conselho Conrado Engel, que já foi presidente do HSBC, e Patrícia Verderesi, que foi diretora por anos do JPMorgan.

Para a presidência do conselho foi escolhido Mauricio Luchetti, que já está no conselho da Stone desde abril de 2022, além de ser conselheiro de outras empresas, como Yduqs (YDUQ3), e ter passado pelo conselho de nomes como JBS (JBSS3) e Taesa (TAEE11), além de cargos na Ambev (ABEV3) e grupo Votorantim.

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O vice-presidente será Gilberto Caldart, que por 15 anos trabalhou na MasterCard, além de ter passagem pelo Citigroup.

O economista José Alexandre Scheinkman, professor da Universidade de Columbia, em Nova York, será indicado como novo membro do conselho. Ele traz uma visão de dinâmica de preços e ambiente competitivo.

André Street mantém seu compromisso com a companhia, segundo comunicado, permanecendo como acionista de referência e possuindo direitos adicionais previstos no acordo de acionistas e estatuto social da companhia. “Embora meu ciclo no conselho esteja se encerrando, o meu compromisso como acionista de longo prazo, juntamente com meus sócios, permanece inabalável”, comenta Street em nota.

Em 2021, na época dos problemas de crédito da Stone, por causa de dificuldades no sistema de registro de recebíveis do Banco Central, Street voltou a atuar no dia a dia dos negócios, além de se reunir com investidores para explicar as mudanças que a companhia estava fazendo para resolver o problema.

André Street vem fazendo uma reestruturação no conselho há cerca de dois anos, com a entrada de novos membros, incluindo o hoje CEO da Stone, Pedro Zinner. “A ideia era melhorar a governança dentro da companhia e trazer novas competências para ajudar a administração”, disse Zinner ao Broadcast.

Em 2022, ressalta Zinner, a companhia passou por uma reestruturação, após os problemas no crédito em 2021. Já 2023 foi um ano de consolidar o resultado e traçar uma estratégia de mais longo prazo. Para 2027, a Stone pretende chegar a um volume transacionado (TPV, em inglês) de R$ 600 bilhões e lucro líquido ajustado de R$ 4,3 bilhões.

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