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BTG eleva recomendação para ações da Stone (STOC31) e Pagbank

O banco acrescenta, ainda, que considera que a oportunidade da Stone no mercado de crédito é grande

BTG eleva recomendação para ações da Stone (STOC31) e Pagbank
(Foto: Stone)

O BTG Pactual (BPAC11) elevou de neutro para compra as recomendações para as ações da Stone (STOC31) e do PagBank (ex-PagSeguro). O preço-alvo para os papéis da Stone saiu de US$ 18,50 para R$ 20, o que implica em potencial de alta de 25,2% em relação ao fechamento de da última terça-feira (5). No caso do PagBank, o preço passou de US$ 14 para US$ 16, 26% acima do último fechamento.

O analista Eduardo Rosman afirma que o banco sempre foi cético sobre previsões para os resultados do setor de pagamentos, que têm maior volatilidade de cenários em relação a outros. Entretanto, no curto prazo, ele diz que há motivos para otimismo, como a perspectiva de um volume mais forte neste ano, a desaceleração marginal dos ganhos de mercado da Rede, controlada pelo Itaú, e a potencial saída da Cielo (CIEL3) da Bolsa.

Além disso, o BTG acredita que PagBank e Stone provavelmente absorverão melhor a queda dos juros no País, e que estão indo além do processamento de pagamentos em termos de modelo de negócio. “Com estes ventos favoráveis, vemos o potencial para acelerar os lucros, enquanto PagBank e Stone negociam em patamares mais descontados”, diz ele.

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Os múltiplos entre preço e lucro das duas ações estão em 9,6 vezes e 12,3 vezes, respectivamente, abaixo da média com que vinham negociando na Bolsa. Isso levou à alta da recomendação.

No caso do PagBank, os números do quarto trimestre foram considerados sólidos, o que levou a um aumento das estimativas. No da Stone, Rosman destaca que a companhia tem reconquistado a confiança do mercado através de números consistentemente melhores que o esperado. Embora o papel tenha subido cerca de 60% desde outubro, uma alta de 30% na previsão do mercado para o lucro reduziu a expansão dos lucros.

Além disso, o BTG considera que a oportunidade da Stone no mercado de crédito é grande. “Acreditamos que a empresa aprendeu a lição. O produto de crédito é diferente, em especial nos bastidores, com todo o processo de análise refeito”, afirma o banco, em referência à primeira e malsucedida experiência da companhia com crédito, em 2021.