

Após os resultados financeiros do quarto trimestre, o Citi revisou as estimativas de 2025 para a Suzano (SUZB3) e, consequentemente, o preço-alvo para a ação da empresa que passou de R$ 87 para R$ 85. O novo preço representa um potencial de alta de 59% ante o fechamento do papel no pregão de terça-feira (25). A recomendação de compra foi mantida.
Segundo o relatório do banco, o Ebitda (lucro, juros, impostos, depreciação e amortização) deverá atingir R$ 27,6 bilhões este ano, um valor 4% menor que a expectativa anterior.
Essa alteração, de acordo com o Citi, foi necessária em função das estimativas de custos “ligeiramente” maiores e à valorização do real frente ao dólar no período. A mediana considerada para o câmbio agora é de R$ 5,92 ante US$ 6,07 1, anteriormente.
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“Recentemente, as ações da Suzano tiveram um desempenho inferior devido ao fortalecimento do real e aos ventos contrários no mercado de celulose, mas continuamos compradores com a fábrica de Ribas impulsionando os embarques em cerca de 15% e custos praticamente estáveis em 2025″, diz o relatório.
Quanto ao preço da celulose, o Citi acredita que se mantenham estáveis no segundo trimestre e sejam mais altos de julho para frente, em razão da oferta mais apertada com a melhora da demanda. Segundo o relatório, o valor médio da tonelada de celulose de madeira dura deve ser de US$606 por tonelada em 2025. Já no mercado à vista a comercialização pode chegar a US$585/ tonelada.
“Embora não esperemos preços de celulose mais altos no segundo trimestre, começamos o ano com fundamentos melhores do que o esperado anteriormente, com estoques mais apertados e embarques globais de celulose sólidos que mitigam o risco de preços mais baixos”, diz o relatório.
No relatório sobre Suzano (SUZB3), Citi ressalta, ainda, que o ramp up (ampliação) da fábrica de Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, foi concluído em dezembro, em torno de três meses antes do previsto, o que sustenta a estimativa de crescimento de 15% nos embarques de celulose em 2025.
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