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Criptomoedas

Vitreo lança dois fundos de NFTs e sai na frente do mercado

Estes são os primeiros produtos fundamentados com a tese tokens não-fungíveis no Brasil. Entenda

Vitreo lança dois fundos de NFTs e sai na frente do mercado
(FOTO: Envato Elements - grafvision)
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  • Os NFTs (tokens não-fungíveis) funcionam como uma espécie de criptoativo que garante direito de propriedade sobre obras de arte e criações digitais
  • A plataforma Coinmarketcap estima que o mercado de NFTs é avaliado em torno de US$ 39, 64 bilhões, o equivalente a R$ 218,80 bilhões
  • Na quarta-feira (6), a Vitreo lançou dois novos fundos temáticos que até então não existiam no Brasil: Cripto NFT e Coin NFT

Na quarta-feira (6), a Vitreo lançou dois novos fundos temáticos que até então não existiam no Brasil: Cripto NFT e Coin NFT. Os dois produtos possuem uma tese de investimento ligada aos NFTs, a nova moda das artes e investimentos que ganhou força no universo dos ativos digitais.

Os NFTs (tokens não-fungíveis) funcionam como uma espécie de criptoativo que garante direito de propriedade sobre obras de arte e criações digitais, tornando-as únicas e diferenciáveis de eventuais cópias.

Só para se ter uma ideia do tamanho desse universo, a plataforma Coinmarketcap estima que o mercado de NFTs é avaliado em torno de US$ 39, 64 bilhões, o equivalente a R$ 218,80 bilhões. Só no mês de setembro, a OpenSea, o maior marketplace para as obras de arte digitais, teve reportou um volume mensal de vendas de US$ 2,17 bilhões.

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Esses ativos digitais vêm ganhando popularidade principalmente nos meios dos games e das artes visuais, com artistas e galerias de arte vendendo obras em formato digital por preços bilionários.

“A Vitreo não deixaria de oferecer ao público brasileiro a oportunidade de entrar nsse universo bilionário e inovador dos criptoativos e NFTs de uma forma simples, segura e consistente”, diz George Wachsmann, sócio-fundador e CIO da Vitreo.

Para investir neste segmento da maneira tradicional, o investidor precisa abrir conta em plataformas de negociação de criptoativos, as famosas exchanges no exterior. No entanto, há obstáculos como o idioma e o entendimento de normas de regulação de outros países. “Além disso, para fazer a transação, o investidor teria de enviar o dinheiro (em reais) e converter para alguma moeda digital (Bitcoin, por exemplo), para, finalmente, tentar comprar os NFTs”, diz Wachsmann.

Sobre os fundos

O Cripto NFT, que aplicará 100% dos recursos em NFTs no exterior, é voltado apenas para os investidores qualificados – com o aporte mínimo de R$ 5 mil. As taxas de administração e de performance são de 1,40% ao ano (taxa máxima de 1,50% ao ano) e em 20% sobre o que exceder o referencial (o índice IDCOTS + 2%, respectivamente. O resgate é em dez dias (D+10).

Já o Coin NFT é voltado para o investidor de varejo, com uma composição de 20% em NFTs e de 80% em ETFs de criptoativos, como QBTC11, QETH11 e o HASH11. Com aporte mínimo de R$ 1 mil, o fundo conta com uma taxa de administração de 0,34% ao ano (taxa máxima de 0,50% ao ano) e a de performance recai apenas sobre os fundos investidos. O resgate é em cinco dias (D+5).

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