O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse na segunda-feira (18) que a introdução da taxação dos super-ricos na declaração final dos líderes do G20 (grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia) será uma grande vitória do Brasil. Segundo ele, o país trabalhou sobre esse tema durante todo o ano. A proposta de tributação foi aceita na tarde do primeiro dia do encontro anual.
“Estamos muito esperançosos de que a gente consiga, pela primeira vez, ter como resultado de uma cúpula do G20 uma resolução que aponte para a necessidade do que a gente chama de taxação dos super-ricos”, disse Pimenta, em entrevista ao Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
O ministro afirmou que o Brasil já conseguiu deixar um legado em sua gestão à frente do G20: a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada na abertura da cúpula do grupo.
“Uma das críticas que muitas vezes ocorre nesses fóruns internacionais é a falta de resultados concretos. A criação da Aliança já é um resultado. Ela já tem uma agenda, um financiamento e tem objetivos. Evidentemente, isso é uma marca muito importante da esperança e do legado do Brasil no G20”, afirmou ainda dentro da discussão sobre taxação dos super-ricos.