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Taxas de juros operam em alta e renovam máximas

Às 11h40, o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 10,360%, ante 10,352% do ajuste de quinta-feira (16)

Taxas de juros operam em alta e renovam máximas
Juros (Foto: Adobe Stock)

As taxas de juros negociadas no mercado futuro operam em alta desde a abertura dos negócios e renovaram máximas nesta sexta-feira (17), em praticamente todos os trechos da curva, em sintonia com as taxas dos Treasuries, que também registram os patamares mais altos do dia.

Nos Estados Unidos, os mercados operam sob a expectativa de discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed), que recentemente têm se mostrados cautelosos quanto à convergência da inflação à meta de 2%.

Segundo José Raymundo Faria Junior, diretor da Wagner Investimentos, há também precificado nos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) questões domésticas ainda preocupantes, como convergência da inflação e o quadro fiscal externo.

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“Mas não vejo espaço para o DI longo subir muito, ao ponto de chegar aos 12%, patamar do ano passado, quando o Fed estava elevando os juros.

E não vemos internamente deterioração do cenário que justifique mais prêmios de risco na ponta longa”, afirma.

Na avaliação de José Francisco Gonçalves, economista-chefe do banco Fator, a fala do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, está em sintonia com a do diretor de política monetária do BC, Gabriel Galípolo, e essa sintonia entre os dois nos últimos dias pode sinalizar a interrupção dos cortes de juros.

Campos Neto concedeu entrevista exclusiva ao Broadcast/Estadão, publicada nesta sexta-feira (17), na qual afirma que a dissidência entre os diretores do BC na votação pelo corte da taxa Selic foi técnica.

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Às 11h40, o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 10,360%, ante 10,352% do ajuste de quinta-feira (16).

O DI para janeiro de 2027 projetava 10,99%, contra 10,88%. O DI para janeiro de 2029 tinha taxa de 11,48%, de 11,37%.