As taxas de juros negociadas no mercado futuro operam em baixa em toda a curva nesta manhã de quinta-feira (18), em um movimento de leve correção, apesar da instabilidade dos retornos dos Treasuries.
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Nos Estados Unidos, as taxas reagem à fala do presidente do Federal Reserve (Fed) de Nova York, John Williams, que afirmou não sentir urgência de cortar juros.
Por aqui, o mercado corrige excessos da véspera, quando houve forte reação a declarações consideradas “hawkish” (adoção de política austera, com taxas de juros mais altas) vindas do presidente do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto.
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Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, o mercado colocou prêmios em excesso na curva de quarta-feira (17), chegando a precificar a possibilidade de elevação de juros em 2025, justamente quando se espera um substituto mais “dovish” para Campos Neto.
Apesar da correção desta quinta-feira (18), ele afirma que por ora a tendência é a manutenção dos juros em patamares exagerados, uma vez que o mercado se mostra desconfortável com as incertezas quanto à política monetária americana e brasileira, além das preocupações com o fiscal doméstico.
Às 11h13, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,40%, contra 10,42% do ajuste de quarta-feira (17).
A taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 10,69%, de 10,76% do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 projetava 10,97%, ante 11,05%.
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Mais cedo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou a segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que mostrou recuo de 0,12%, após queda de 0,31% na mesma leitura de março.