O lucro líquido da TIM (TIMS3) cresceu 24,7% no segundo trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, chegando a R$ 781 milhões, segundo balanço divulgado na terça-feira (30).
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O aumento no lucro está relacionado à expansão do seu faturamento, principalmente com planos de telefonia e internet móvel, seu principal negócio, combinada com medidas de ganho de eficiência que contribuíram para a melhora da margem. Veja detalhes nesta matéria.
Análises do balanço da Tim
Citi
Os resultados financeiros da TIM do segundo trimestre do ano vieram em linha com as expectativas do Citi e dos agentes do mercado. Por outro lado, o lucro líquido veio abaixo das previsões do banco, devido ao aumento das despesas financeiras e com imposto de renda.
Entre os pontos favoráveis, os analistas Gabriel Gusan e Maria Guedes destacam o capex (em suma, significa investimento) de R$ 925 milhões, equivalente a 15% da receita da operadora de telefonia, que melhorou consideravelmente em relação aos 16% do segundo trimestre de 2023 e aos 22% do primeiro trimestre do ano. “Esse foi um dos fatores que ajudou na forte geração de caixa da TIM no período”, ressaltam.
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O Citi também chama a atenção para despesas operacionais consolidadas da empresa, que cresceram marginalmente abaixo das receitas. “Como resultado, a margem Ebitda expandiu 30 pontos na base anual e 260 pontos na base trimestral, para 50%, em linha com as estimativas do banco e do consenso do mercado”, dizem.
O único aspecto negativo do balanço que merece destaque, segundo o banco, foi o baixo desempenho do segmento pré-pago em relação aos pares, tanto em termos de tendências da base de clientes, quanto de crescimento do ARPU (Average Revenue Per User ou receita média por usuário). “Porém, isso é parcialmente compensado pelo ritmo saudável do capex controlado do segmento pós-pago e pela forte geração de caixa em geral”, ponderam os analistas.
O Citi tem recomendação de compra para as ações da TIM, com preço-alvo de R$ 21,00, um upside de 28,3% sobre o fechamento da terça-feira (30).
Genial
A Genial Investimentos avalia que os resultados reportados por Tim foram sólidos, com uma “surpresa positiva” no lucro líquido, que alcançou recorde, beneficiado pela redução da depreciação, particularmente a depreciação do direito de uso de arrendamentos.
“A empresa mostrou um bom crescimento de receita, especialmente no segmento pós-pago, que foi impulsionado pelo reajuste de preços e pela migração de clientes do pré-pago”, destacam os analistas Antonio Cozman, Kaique Rocha e Iago Souza.
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Com os resultados linha com as expectativas da casa, a Genial aponta ainda como um fator positivo a expansão de margem apresentada pela companhia, atribuída à alta alavancagem operacional e ao controle efetivo de custos e despesas.
Diante destes resultados, a Genial mantém a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 21, o que representa um potencial de valorização de 28% sobre o fechamento de terça-feira (30).
XP
A XP Investimentos avalia que a Tim reportou resultados sólidos no segundo trimestre do ano, em linha com as estimativas da casa, mas com o lucro líquido acima do esperado. Com os resultados positivos, a corretora destaca Tim como sua ‘top pick’ na cobertura do setor de telecomunicações.
Em relatório, os analistas Bernardo Guttmann e Marco Nardini destacam a receitas de Serviços Móveis da companhia, que alcançaram R$ 5,8 bilhões no segundo trimestre, com um crescimento de 7,3% em relação ao ano anterior. O ARPU Móvel chegou a R$ 31,2, representando um aumento de 6,8% em relação ao ano anterior.
Quanto à rentabilidade, a XP aponta que a margem Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) foi de 50,0%, um aumento de 30 pontos-base (bps) em relação ao ano anterior e 50 bps acima da expectativa. O lucro líquido normalizado foi de R$ 781 milhões, um crescimento de 22,4% em relação ao ano anterior e 10,2% acima da expectativa, impulsionado por despesas financeiras menores que o esperado, na avaliação da XP.
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Diante dos resultados positivos, a XP mantém a recomendação de compra para a TIM (TIMS3), com preço-alvo de R$ 24, o que representa um potencial de valorização de 46% sobre o fechamento de terça-feira (30).
*Com informações do Broadcast
