O lucro líquido da TIM (TIMS3) cresceu 11,2% no terceiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, chegando a R$ 805 milhões. O resultado está relacionado, principalmente, ao crescimento da receita em um ritmo maior que o dos custos, melhorando a margem de lucro.
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“Foi mais um trimestre de entregas sólidas, confirmando vários elementos da nossa estratégia”, afirmou o presidente da TIM, Alberto Griselli. O resultado também foi o maior para um terceiro trimestre, destacou.
Griselli disse que a tele foi capaz de evoluir em todas as suas linhas de negócios. O crescimento foi mais robusto no segmento móvel, com migração de clientes para planos de maior valor agregado e subidas de preços.
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No segmento fixo, a postura é mais cautelosa devido à competição acirrada e briga por preços. A prioridade no setor fixo é rentabilidade em vez de expansão acelerada da base de clientes, reiterou.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 7,5% na comparação anual, indo a R$ 3,236 bilhões. A margem Ebitda teve uma alta de 0,7 ponto porcentual, para 50,4%.
A receita operacional líquida da companhia aumentou 6,0%, totalizando R$ 6,419 bilhões. O desempenho foi puxado pelo segmento móvel, com avanço de 6,3%, para R$ 5,898 bilhões. A receita média por usuário (Arpu, na sigla em inglês) do segmento móvel foi a R$ 31,7, alta de 4,8%.
Outro destaque no segmento móvel foi a linha de ‘outras receitas’, com alta de 21,3%, indo a R$ 300 milhões, impulsionada por um projeto de internet para o agronegócio, setor no qual a TIM tem apostado bastante com oferta de conectividade.
No segmento fixo, a receita da TIM cresceu 2,6%, para R$ 333 milhões. O Arpu da banda larga teve crescimento de 5,9%, alcançando R$ 99, com oferta de planos de maior valor agregado.
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Os custos totais da operação aumentaram 4,5%, para R$ 3,183 bilhões. O aumento dos custos ficou praticamente em inflação com a inflação do período, sem pressionar as margens.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma de despesa líquida de R$ 459 milhões, o que representa alta de 13% na comparação anual.
A TIM fez investimentos de R$ 896 milhões no terceiro trimestre do ano, montante 10,2% menor. Os recursos foram para rede e tecnologia. Ao todo, representaram 14% da receita do período, corte de 2,5 pontos porcentuais.
O fluxo operacional de caixa teve um crescimento de 23,4%, alcançando R$ 1,6 bilhão, impulsionado pelo aumento do Ebitda e redução dos investimentos. A dívida líquida total foi a R$ 11,9 bilhões, com alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda anualizado) estável de 1,0 vez.
Dividendos
O presidente da TIM reiterou a meta de distribuição de dividendos na faixa de R$ 12 bilhões entre 2024 e 2026, conforme guidance (projeção) divulgado em março. “Estamos reportando crescimento da receita acima da inflação, expansão de margens em vários níveis e aumento significativo da geração de caixa. Combinando esses indicadores, levamos à maior remuneração dos acionistas. Esse é um trimestre que confirma tudo isso”, afirmou.
Cobertura
A TIM encerrou o terceiro trimestre de 2024 com 62,1 milhões de clientes, montante 1,5% maior na comparação anual. O segmento pós-pago avançou 9,2%, chegando a 29,7 milhões de acessos, enquanto o pré-pago encolheu 4,7%, para 32,5 milhões.
A cobertura 5G da TIM chegou a 495 municípios até o fim de setembro, o equivalente e 66% da população brasileira que vive nas cidades. No terceiro trimestre, a empresa ativou o sinal de quinta geração em 142 cidades.
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A banda larga da TIM, chamada TIM UltraFibra, foi a 793 mil acessos no trimestre, leve alta de 0,3%. A companhia ampliou a cobertura no período, com o serviço chegando ao Rio Grande do Sul, em 28 municípios; e ao Amazonas, começando por Manaus. Também houve ampliação na Bahia, Minas Gerais e Pernambuco. Atualmente, a internet fixa da TIM está disponível em 212 cidades.