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Juros dos Treasuries fecham mistos, antes da Super Quarta

A divulgação de dados econômicos dos EUA também influenciaram no rendimento dos títulos nesta terça-feira (30)

Juros dos Treasuries fecham mistos, antes da Super Quarta
(Foto: Envato Elements)

Os juros da ponta curta dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries), mais sensíveis à política monetária, avançaram nesta terça-feira (30), após a divulgação de dados econômicos fortes na véspera da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Na extremidade longa da curva, os rendimentos recuaram, com menor risco fiscal nos EUA antes de relatório trimestral de refinanciamento do Tesouro americano.

No fim da tarde em Nova York, o yield da T-note de 2 anos subia a 4,361%, mas o da T-note de 10 anos caía a 4,050% e o do T-bond de 30 anos cedia a 4,267%.

A curva futura reduziu sensivelmente a já minoritária probabilidade de o Fed abrir o ciclo de relaxamento monetário em março para cerca de 40%, conforme indicou a plataforma de monitoramento do CME Group. Os reajustes seguiram à divulgação do relatório Jolts, que apontou abertura de postos de trabalho inesperadamente forte em dezembro. Ao mesmo tempo, o Conference Board informou avanço da confiança do consumidor em janeiro.

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O cenário afasta do primeiro trimestre a chance de um afrouxamento da política monetária, mas alguns analistas consideram até a precificação de maio exagerada. Economista sênior do CIBC, Ali Jaffery avalia que o processo de retomada do equilíbrio do mercado de trabalho está muito lento. “Esperamos que o Fed alivie a política no segundo semestre deste ano”, prevê.

Mais sinais sobre os planos da autoridade monetária devem ser apresentados amanhã à tarde, quando o Fed define juros e o presidente da instituição, Jerome Powell, concede coletiva de imprensa. Conforme mostrou reportagem do Broadcast, a expectativa é de que uma redução da taxa básica seja mantida na mesa como uma opção.

Também amanhã, o Departamento do Tesouro solta o relatório trimestral de refinanciamento, que detalhará os leilões que serão realizados nos próximos meses. Na última segunda-feira (29), o órgão estimou menor volume de empréstimos que serão tomados no mercado neste primeiro trimestre, o que contribuiu para o comportamento contido da curva dos Treasuries, principalmente na ponta longa.

Ainda assim, o economista-chefe para EUA do Satander, Stephen Stanley, se diz cético em relação ao otimismo quanto às perspectivas fiscais. Para ele, há pouca disposição política em Washington para conter o crescente déficit nas contas públicas, independentemente de quem vencer as eleições presidenciais de novembro.

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“Espero que, independentemente do que os gestores da dívida do Tesouro acreditem hoje, eles serão forçados a implementar aumentos adicionais no tamanho do leilão de cupons ainda este ano a menos que algo mude drasticamente”, prevê.

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