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Treasuries: juros avançam, com chance de alta de taxas pelo Fed em maio

Sinalizações consolidaram as perspectivas para uma alta de 25 pontos base na taxa de referência do Fed

Treasuries: juros avançam, com chance de alta de taxas pelo Fed em maio
Foto: Envato Elements

Os juros dos Treasuries avançaram hoje, em uma sessão na qual sinalizações consolidaram as perspectivas para uma alta de 25 pontos base na taxa de referência do Federal Reserve (Fed) na sua próxima reunião, em maio. Indicadores da economia americana apontaram para tal decisão, enquanto um dirigente da autoridade afirmou que quer procura mais evidências de uma diminuição dos preços no país.

No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos tinha alta a 4,168%, o da T-note de 10 anos avançava a 3,591% e o do T-bond de 30 anos subia a 3,811%.

O índice de atividade industrial Empire State, que mede as condições do setor no Estado de Nova York, avançou de -24,6 em março a 10,8 em abril, na máxima desde julho de 2022, quando analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam -15,0. O índice de confiança das construtoras medido pela Associação Nacional das Construtoras (NAHB) subiu de 44 em março a 45 em abril, como esperado. A NAHB destacou o fato de que as condições de empréstimo no setor seguem “apertadas”, mas acrescentou que não houve evidência significativa de piora no quadro, após pressão recente sobre bancos regionais dos EUA. A Oxford Economics destacava o fato de que o dado do Empire State trouxeram números mistos ao apontar para o quadro futuro, o que faz a consultoria continuar a projetar mais fraqueza na indústria americana no restante do ano, com o enfraquecimento doméstico e global.

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Depois disso, o monitoramento do CME Group mostrava 87,4% de chance de uma alta de 25 PB nos juros pelo Fed em 3 de maio, e apenas 12,6% de manutenção, de 78% a 22% na sexta-feira. Durante a tarde, o presidente da distrital do Fed em Richmond, Thomas Barkin, disse que quer ver mais evidências de que a inflação dos Estados Unidos está voltando para a meta de 2% do Banco Central norte-americano, em debate na Richmond Association for Business Economics.

A Oxford Economics acredita que os efeitos defasados do ciclo de aperto monetário global ainda não foram totalmente sentidos, e vê os riscos para a economia global fortemente inclinados para baixo. “Permanecemos inclinados a títulos públicos de economias desenvolvidas. Embora a economia global tenha mostrado resiliência nos últimos meses, acreditamos que as avaliações estão sendo precificadas em uma perspectiva muito otimista”, avalia.

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