Os rendimentos longos dos Treasuries recuavam no fim desta tarde, após sinais de desinflação na Europa alimentar expectativas de que os principais bancos centrais do mundo estão próximos de chegar ao fim do processo de aperto monetário.
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Perto do fechamento das bolsas de Nova York, o retorno da T-note de 2 anos estava estável em 4,768%, depois de ter oscilado entre ganhos e perdas ao longo da sessão. Já o da T-note de 10 anos cedia a 3,740% e o do T-bond de 30 anos diminuía a 3,837%.
Os índices de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) desaceleraram fortemente tanto na zona do euro quanto no Reino Unido em junho, conforme dados divulgados logo pela manhã. Os números corroboraram a narrativa desinflacionária que indicadores nos EUA já haviam apontado na semana passada, o que pressionou os prêmios da renda fixa globalmente.
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Segundo o BMO Capital Markets, o cenário reduz a urgência por aperto de BCs nos próximos meses, mas não antes de um ajuste no curto prazo. “A alta telegrafada de 25 pontos-base do Federal Reserve (Fed) na próxima semana é precificada com efetivamente 100% de certeza”, lembra o banco, em relatório.
A Capital Economics acredita que bancos centrais, eventualmente, cortarão juros em ritmo mais rápido do que o esperado, em um desdobramento que se juntará ao crescimento econômico mais fraco para fornecer pressão aos rendimentos de títulos públicos.