Elon Musk afirma que desistiu de comprar o Twitter por causa da falta de informação sobre contas falsas na plataforma. Foto: REUTERS/Mike Blake/File Photo
O Twitter (TWTR) ampliará o espaço para anúncios políticos exibidos pela plataforma de mídia social, segundo informações da agência de notícias Reuters. A decisão tomada pela companhia comandada por Elon Musk vai no sentido contrário ao da política adotada em 2019 de proibir esse tipo de conteúdo, visando controlar a propagação de notícias falsas (fake news).
O Twitter também anunciou ontem (03) que vai flexibilizar a política de publicidade para “anúncios baseados em causas” nos Estados Unidos e, no futuro, alinhará os termos “com os da TV e outros meios de comunicação”. A movimentação da rede social vai em direção a uma nova tentativa de aumentar os recursos da plataforma.
Redes sociais como o Twitter e o Facebook (META) proibiram esses tipos de anúncios em 2019, quando começaram a ser criticadas por permitirem que informações falsas sobre eleições se espalhassem em suas plataformas.
As ações da Tesla (TSLA) na Nasdaq fecharam ontem, terça-feira (03), em uma queda abrupta de 12,24%, cotadas a US$ 108,10. O preço das ações da Tesla estão atreladas à imagem de Elon Musk e suas ações no Twitter, uma vez que o segundo homem mais rico do mundo é CEO de ambas as empresas. Às 11h18, os dados de pré-abertura do mercado americano mostravam queda de 0,24% nas ações da montadora de veículos elétricos.
Musk vendeu grande parte de sua participação na montadora para realizar a compra o Twitter. Quando ainda era o homem mais rico do mundo, Musk vendeu US$ 31 bilhões em ações da Tesla para financiar sua tentativa de adquirir a rede social.