A Vale (VALE3) informou, na sexta-feira (26), que a potencial participação da companhia em qualquer aquisição, desinvestimento, joint venture (cooperação entre empresas que geralmente implica em uma nova organização societária) ou outras oportunidades de negócios, é avaliada à luz das suas prioridades estratégicas.
O posicionamento da mineradora vem em resposta aos rumores acerca de uma possível combinação de negócios com a canadense Teck Resources. Segundo a Bloomberg, Anglo American e Vale Base Metals (VBM) veem a Teck como parceira para fusão.
Avaliação do Citi sobre o possível investimento da Vale
A possibilidade de fusão da Vale Base Metals com a Teck Resources não é uma surpresa para o Citi, “porque nós e muitos outros discutimos isso como uma das várias opções estratégicas no passado”, escreveram os analistas. O banco destaca que grandes empresas de mineração continuamente avaliam opções de estratégia de fusão e aquisição (M&A), “e não há muitos negócios de escala por aí”.
Para os acionistas da companhia, o atrativo seria descarregar parcialmente um “ativo problemático”, conforme descrevem os analistas, e diluindo a exposição ao níquel com uma exposição ao cobre mais atraente. Já para os acionistas da Teck “o atrativo é menos óbvio, considerando o oposto – assumir um ativo problemático e diluir o cobre”.
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Sobre os balanços da mineradora divulgados na semana passada, o Citi destaca a confiança da administração da Vale com acordos nas renegociações da Samarco e concessões ferroviárias nos próximos meses e a melhora dos custos no segundo semestre como destaques.
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O banco manteve sua recomendação para a empresa como compra, vendo um forte potencial de fluxo de caixa livre para a empresa no médio prazo, mas analistas também ressaltam a incerteza atual em torno da sucessão do CEO, reparações da Samarco e concessões ferroviárias.
O preço-alvo para os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) foi mantido em US$ 15, o que representa um potencial de valorização de 38,1% com base no último fechamento.
*Com informações do Broadcast
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