Como Donald Trump pretende tornar os EUA em uma "superpotência do Bitcoin"

“Eu prometo à comunidade do Bitcoin, no dia em que eu tomar posse, a cruzada anti-cripto de Joe Biden e Kamala Harris estará acabada. Ela terminará. Estará concluída”, disse ele. “No momento em que eu for empossado, a perseguição termina contra a indústria.”

O ex-presidente dos Estados Unidos também prometeu demitir o presidente da SEC, Gary Gensler, “no primeiro dia” e nomear um novo presidente, provocando aplausos entusiasmados da audiência. “Eu não sabia que ele era tão impopular”, disse um Trump surpreso.

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Além disso, o republicano disse que nomearia um conselho consultivo de Bitcoin e cripto para projetar orientações regulatórias, enquanto também ordenaria ao Departamento do Tesouro e outras agências federais que cessassem os esforços para o desenvolvimento de uma moeda digital do banco central.

“Nunca haverá uma CBDC enquanto eu for presidente dos Estados Unidos”, disse Trump, acrescentando que defenderá o direito à autoguarda e criará um quadro para a expansão de stablecoins, o que estenderá a dominância do dólar americano. E apesar de ter dito à Fox Business em 2021 que “Bitcoin, parece apenas uma fraude” e é “outra moeda competindo contra o dólar”, ele disse no sábado que o bitcoin não é uma ameaça ao dólar.

Trump também prometeu manter 100% de todo o Bitcoin que o governo federal detém, que servirá como o núcleo de um “estoque estratégico nacional de Bitcoin”.

Sua aceitação do setor cripto vem após anos de rejeição. Além de seus comentários em 2021, ele disse em 2019 que “não é fã do Bitcoin e outras Criptomoedas, que não são dinheiro, e cujo valor é altamente volátil e baseado em nada”.

A saída do presidente Joe Biden da corrida presidencial aumentou as esperanças de que um regime regulatório mais leve seguiria, sob uma administração Republicana ou Democrata. O preço do bitcoin caiu dos seus picos em março, quando ultrapassou US$$73.000. Mas após cair abaixo de US$60.000 no início deste mês, o bitcoin teve uma alta de cerca de 17% nas últimas semanas, aproximando-se novamente de US$$70.000.

Enquanto isso, assessores da campanha da vice-presidente Kamala Harris têm contatado principais players da indústria cripto para desenvolver relacionamentos que eventualmente poderiam informar um quadro regulatório, ao mesmo tempo enviando uma mensagem de que os Democratas são “pró-negócios, negócios responsáveis”, fontes disseram ao Financial Times.

A eleição presidencial emergiu como uma grande linha divisória no Vale do Silício, com os parceiros de capital de risco Marc Andreessen e Ben Horowitz, bem como os Winklevoss apoiando Donald Trump. Do outro lado, o cofundador do LinkedIn, Reid Hoffman, a ex-COO da Meta, Sheryl Sandberg, e Ron Conway da SV Angel estão entre os outros grandes nomes da tecnologia que endossaram publicamente Harris.

Esta história foi originalmente publicada em Fortune.com

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*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

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