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Vale (VALE3): queda na demanda da China preocupa o BTG; entenda

O banco mantém recomendação neutra para os papéis da mineradora, com preço-alvo de R$ 12

Vale (VALE3): queda na demanda da China preocupa o BTG; entenda
Vale (VALE3). (Foto: Fabio Motta/Estadão)

O BTG Pactual (BPACC11) avalia que observou desenvolvimentos positivos na história patrimonial da Vale (VALE3) recentemente, mas a queda na demanda por aço na China – devido à contínua desalavancagem imobiliária – ainda preocupa.

Os analistas Leonardo Correa e Marcelo Arazi destacam que as negociações da Samarco estão em andamento e parecem estar progredindo bem. “Nós antecipamos um resultado mais favorável do que o mercado espera atualmente. A respeito da sucessão do CEO, consideramos a recente nomeação tranquilizadora, pois sublinha a força da governança da Vale”, afirmam.

Os profissionais ressaltam que o desempenho operacional continua sendo uma preocupação fundamental para os investidores, mas ainda esperam que a administração continue a reduzir os riscos da empresa.

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Com base em cálculos preliminares, a casa estima um aumento de 3% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em base anualizada. “Recebemos bem esta previsão, especialmente porque há muito tempo que a Vale superou seu guidance de produção.

No entanto, a situação macroeconômica da China enfraqueceu recentemente, aumentando a pressão em todo o complexo siderúrgico e criando uma margem significativa para os preços do minério de ferro, enfatiza o banco.

“Sobre o valuation, ainda lutamos para ver uma vantagem substancial, com ações sendo negociadas a aproximadamente 4 vezes o Ebitda de 2024 e rendimento de dividendos se aproximando de 7-8%”, afirma o BTG.

A casa também prevê revisões negativas para a empresa rumo a 2025, à medida que os investidores marcam a mercado um valor materialmente mais fraco do minério de ferro à frente. O BTG mantém recomendação neutra para os papéis da empresa, com preço-alvo de R$ 12, o que representa um potencial de valorização de 21,1% sobre o último fechamento, na quarta-feira (11).