O Goldman Sachs avalia que os volume de negociação diário de ações da B3 (B3SA3) parecem ter se estabilizado, o que deverá reduzir os obstáculos no futuro. Contudo, segundo o banco, embora a ação da empresa tenha um valuation (valor do ativo, cálculo em que é possível estimar o preço mais provável do ativo ou empresa em dado momento) atraente, de 13,2 vezes a estimativa da relação entre preço e lucro para 2025, o alto nível das taxas no Brasil pode limitar um catalisador positivo no curto prazo.
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Em relatório, os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Lindsey Shema afirmam que, em reunião com o CFO, Andre Milanez, e o RI, Leandro Rissato, o foco principal girou em torno da atitude defensiva do negócio face aos volumes ainda fracos e à potencial ameaça da concorrência.
“A empresa destacou a evolução do seu mix de produtos, que criou uma combinação de receitas mais diversificado e menos dependente dos volumes de capital”, escreveram os profissionais. Além disso, eles ressaltam que a B3 considera que está bem posicionada para a ameaça potencial da concorrência, que provavelmente estará a pelo menos um ano de distância, se não mais, dizem.
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O Goldman Sachs mantém a recomendação neutra para os papéis da B3, com preço-alvo de R$ 13, o que representa um potencial de valorização de 3,6% sobre o último fechamento.