Os segmentos de shoppings, logística, varejo e lajes corporativas podem se destacar este ano, indica a casa, que espera um ambiente favorável a novas emissões no mercado de FIIs.
Olhando para 2023, Violatti destaca que, antes mesmo do início do ciclo de corte da taxa Selic, em agosto, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários da Bolsa (índice Ifix) começou a apresentar melhora considerável desde abril. “Durante ciclos de cortes, o mercado imobiliário costuma reagir positivamente e consequentemente os fundos imobiliários que possuem imóveis físicos, fundos de tijolos, são impactados positivamente”, aponta o texto.
Em relação aos segmentos dos FIIs, o de shoppings apresentou o melhor desempenho no ano passado. O motivo foi principalmente a retomada do fluxo de pessoas nos empreendimentos, prejudicado desde a pandemia. Os fundos de shoppings que compõem o Ifix acumularam 31,8% de retorno total.
Em contrapartida, os fundos da classe “de papel”, que detém recebíveis imobiliários, tiveram um ano desafiador no mercado secundário, avalia a XP, principalmente no desafio de reduzir os descontos vistos desde o final de 2022. A classe registrou retorno total de 10,1% em 2023, graças aos dividendos (12,4% na média).