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Abertura de Mercado: Banco do Japão alivia as tensões globais

A operação possui validade apenas para o pregão desta quarta-feira (7)

Os principais mercados internacionais seguem se ajustando em alta após a enorme volatilidade vista na segunda-feira, com ganhos superiores à 1% entre os índices futuros em Nova York, por exemplo. Como pano de fundo estão as falas do vice-governador do Banco do Japão, Shinichi Uchida, que se comprometeu a não aumentar os juros enquanto os mercados estiverem instáveis –essas foram as primeiras declarações públicas de um membro do conselho do BoJ desde o aumento de juro de 31 de julho, que desencadeou a queda das ações japonesas, valorização do iene e a rápida reversão de operações de carry trades.

Em outros mercados, o dólar tem leve ganho frente aos seus pares, os rendimentos dos Treasuries sobem, os contratos futuros do petróleo avançam, com investidores temerosos sobre um ataque retaliatório do Irã contra Israel, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram pelo segundo dia em Singapura, voltando a se aproximar de US$ 100 a tonelada, em reação à inesperada desaceleração das exportações chinesas, que elevou as preocupações sobre a saúde da economia do gigante asiático, enquanto o aumento da oferta da commodity ainda é uma incógnita.

Apesar de uma (nova) frustração com a China, nosso principal parceiro comercial, os ativos locais tendem a espelhar essa continuidade de recuperação nos mercados mundo afora. Além disso, após o tom da ata do Copom ontem, sugerindo que o colegiado não hesitará em elevar a Selic, as pressões inflacionárias seguem no radar, especialmente em função das discussões iniciais em torno da possibilidade de aumento do salário mínimo em 2025.

Agenda econômica

Brasil

A Fundação Getúlio Vargas divulgou logo cedo (8h) o IGP-DI de julho, mostrando alta de 0,83%para o indicador, contra estimativa de 0,68% e alta de 0,50% em junho. Nas próximas horas, a Anfavea informará a produção de veículos do mês passado.

EUA

Estão previstos os dados de crédito ao consumidor e os estoques semanais de petróleo.

China

As exportações tiveram alta de 7,0% em julho ante igual mês do ano passado, abaixo da expectativa de avanço de 9,9%. Também no confronto anual, as importações chinesas registraram alta de 7,2% em julho, após a queda de 2,3% em junho, enquanto neste caso o consenso era alta de 3%. Diante deste resultado, o país acumulou superávit comercial de US$ 84,65 bilhões em julho, menor do que o saldo positivo de US$ 99,05 bilhões do mês anterior e aquém das projeções de US$ 100 bilhões.

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