Os mercados internacionais seguem se ajustando em alta neste início de terça-feira (23), com as principais bolsas europeias subindo pelo segundo dia consecutivo, influenciadas pelas altas do setor de tecnologia, especialmente após os fortes lucros da SAP.
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Os índices futuros em Nova York também têm altas leves, dando sequência à recuperação vista nessa segunda-feira (22) – embora seja válido observar uma fraqueza generalizada entre as ações que pertencem ao grupo das 7 Magníficas, após rebaixamentos de recomendação no mercado e a notícia de que as vendas de iPhones na China caíram 19% no último trimestre, o pior desempenho desde 2020.
Fora do mundo das bolsas, os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) têm alta discreta, o dólar tem leve queda, os contratos futuros do petróleo avançam um pouco, em meio aos sinais de alívio nas tensões no Oriente Médio, enquanto os contratos futuros do minério de ferro caíram pelo terceiro dia em Singapura, pressionados por preocupações persistentes sobre as perspectivas para a demanda na China – durante a madrugada os preços chegaram a cair até 3%, para US$ 112,65 a tonelada, o nível mais baixo em quase uma semana, antes de reduzirem as perdas.
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Esse ambiente externo deveria contribuir para uma abertura positiva para os ativos locais, mas a tramitação da pauta fiscal do Governo no Congresso ainda concentra as atenções por aqui – sugerindo ainda uma recuperação tímida nos preços, por ora.
Agenda econômica 23/04:
Brasil: Destaque para o relatório Focus (8h25) e os dados de arrecadação do Governo Federal em março (10h30), para os quais o mercado prevê ganho real de 7,5%, a R$ 191,10 bilhões, após R$ 186,522 bilhões em fevereiro.
Entre os eventos da sessão, o Tesouro realiza leilões de venda de títulos públicos (11h), o Secretário Extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, participa de reunião da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) sobre as propostas das Leis Complementares (12h) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem café da manhã com jornalistas (10h) e reuniões com representantes estrangeiros à tarde.
EUA: Serão conhecidos os Índices de Gerentes de Compras (PMI) e as vendas de moradias novas em março no país (11h).
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Europa: Entre os eventos, o economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill (8h15), e o dirigente do Bundesbank e Banco Central Europeu (BCE), Joachim Nagel (9h30), discursam nas próximas horas.
Mais cedo, o índice de gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 50,3 em março para 51,4 em abril, atingindo o maior nível em 11 meses, superando a expectativa de aumento a 50,8 neste mês.
Na quebra, o PMI de serviços avançou de 51,5 para 52,9 no mesmo período, também alcançando o maior patamar em 11 meses, mas neste caso o consenso era de alta bem menor, a 51,8, enquanto o PMI industrial, por outro lado, diminuiu de 46,1 em março para 45,6 em abril, o nível mais baixo em quatro meses – e, neste caso, a previsão era de alta a 46,7.
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