Na manhã desta quarta-feira (23) predomina uma postura mais defensiva por parte dos investidores, com os juros dos títulos de renda fixa americanos (Treasuries) avançando pelo terceiro dia consecutivo diante da aposta de cortes mais comedidos dos juros nos Estados Unidos e em meio ao cenário de uma eventual vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais. O movimento traz pressão aos futuros de Nova York, que recuam, enquanto o dólar opera em alta frente a outras moedas de países desenvolvidos. Na Europa, as bolsas não apresentam viés único, enquanto investidores avaliam balanços de importantes empresas da região, como o gigante bancário alemão Deutsche Bank e a cervejaria holandesa Heineken. Em relação às commodities, os contratos futuros do petróleo operam em baixa, enquanto operadores aguardam a pesquisa oficial sobre estoques de petróleo e derivados dos EUA, elaborada pelo DoE, que será divulgada nesta quarta-feira (23). Já o minério de ferro fechou em queda de 1,91%, em Dalian, na China, cotado ao equivalente a US$ 104,72.
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Aqui no Brasil, a cautela internacional pode pesar no desempenho da bolsa local, bem como a queda do petróleo e do minério de ferro. As ADRs da Petrobras caíam 0,22% e as da Vale recuavam 0,66% há pouco no pré-mercado em Nova York. Além disso, a alta dos rendimentos dos Treasuries pode impulsionar os juros futuros, e o dólar mais forte ante maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities pode levar o câmbio a superar R$ 5,70.
Agenda econômica
Brasil
A agenda traz eventos em Washington com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do BC, Paulo Picchetti.
EUA
O Federal Reserve divulga o Livro Bege. São esperados discursos da diretora do Fed Michelle Bowman (10h) e do presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin (13h). E entre os balanços internacionais, destaque para os números de Coca Cola, Boeing e Tesla.
Europa
Ao longo do dia, investidores vão acompanhar levantamento preliminar sobre confiança do consumidor na zona do euro e comentários de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE). E entre os balanços, destaque para os números do Carrefour
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