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Os índices futuros de Nova York indicam recuperação dos mercados acionários por lá nesta sexta-feira (6), em meio a sinais de amenização da disputa entre Donald Trump e Elon Musk – as ações da Tesla, por exemplo, despencaram 14% após o presidente americano sugerir corte dos contratos com a empresa, o que desencadeou a polêmica com críticas a projeto tributário do Governo.
Em outros mercados, o dólar tem alta modesta frente outras moedas, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) recuam levemente, os contratos futuros do petróleo operam de lado, após alta da véspera, enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram 0,86% na madrugada em Dalian, na China, cotados ao equivalente à US$ 98,58 por tonelada.
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Embora o ambiente externo possa contribuir com o desempenho dos nossos ativos hoje, a indefinição acerca do Imposto sobre Operação Financeira (IOF) e o aumento das apostas de uma nova alta na taxa de juros Selic devem reduzir um pouco desse ímpeto –de acordo com o fechamento de ontem, o mercado parece incorporar 72% de chances de um novo aumento 0,25 ponto percentual, levando a taxa terminal para 15%.
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Agenda econômica
Brasil
Destaque apenas para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) entre os indicadores, que saiu às 8h.
EUA
O principal relatório de empregos, conhecido como payroll, foi divulgado logo cedo (9h30), pelo Departamento do Trabalho. Analistas esperavam que a economia americana tenha criado 125 mil vagas no mês, representando uma desaceleração frente aos 177 mil postos no mês anterior.
Além disso, a mediana das estimativas apontavam que o salário médio por hora deve avançar 0,3% na comparação mensal, ante alta de 0,17% em abril, mas deve mostrar aumento de 3,7% na comparação anual, ante a variação de 3,77% medida anteriormente. Já a taxa de desemprego deve permanecer em 4,2%, nível idêntico ao do mês anterior.
Europa
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,6% no primeiro trimestre de 2025 ante os últimos três meses de 2024, de acordo com leitura final divulgada hoje pela Eurostat, acima da estimativa anterior e da previsão de analistas de alta de 0,3%, em ambos os casos. Na comparação anual, o PIB do bloco teve expansão de 1,5% entre janeiro e março, também maior do que o cálculo anterior, de ganho de 1,2%
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