
No exterior, os mercados operam sob forte prudência diante da escalada dos rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-ameircano) e títulos europeus, que atingem níveis elevados em meio a preocupações fiscais. Nesse ambiente, as bolsas em Nova York e Europa recuam mais de 1%, enquanto o dólar se fortalece globalmente, pressionando moedas emergentes.
O movimento negativo foi parcialmente suavizado por indicadores industriais acima do esperado nos EUA. Em outros mercados, o petróleo avança com suporte de fatores geopolíticos, enquanto o ouro renova máximas históricas, refletindo busca por proteção.
No Brasil, o Ibovespa – o principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira – tenta sustentar a faixa dos 140 mil pontos, mas segue pressionado pelo cenário externo desafiador. Pela manhã, a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) acima das expectativas trouxe alívio quanto à atividade econômica, mas reduziu as apostas de corte da Selic no curto prazo, impulsionando a curva de juros.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Por volta das 13h20, o principal índice da B3 recuava 0,56%, aos 140.537 pontos, enquanto o dólar subia 0,27%, cotado a R$ 5,45, em meio à maior aversão ao risco.
Entre as ações do Ibovespa, bancos lideram as quedas, enquanto o setor de varejo também recua diante da alta dos juros futuros. Em contrapartida, Embraer (EMBR3) figura entre as maiores altas, apoiada por perspectivas positivas após novos pedidos.
Cosan avança com notícias sobre possíveis movimentos estratégicos envolvendo a Raízen (RAIZ4), enquanto petroleiras oscilam acompanhando a volatilidade do Brent. Suzano (SUZB3) recua após anunciar emissão de títulos no exterior.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
Publicidade
Publicidade