Bolsas globais sobem com recuo tarifário dos EUA; otimismo com IA impulsiona ações da Nvidia

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Após um dia mais negativo, as principais bolsas do mundo avançam com a notícia de um bloqueio por um tribunal da maior parte das tarifas de importação impostas pelo presidente dos EUA Donald Trump – os índices futuros de Nova York, por exemplo, sobem mais de 1,5%. Em paralelo, novos resultados positivos da Nvidia também animam os investidores, especialmente as falas do CEO da companhia, Jensen Huang, que além de entregar a previsão de vendas disse que o mercado de IA está pronto para um “crescimento exponencial”.

Em outros mercados, o dólar ronda a estabilidade frente às demais moedas, os rendimentos dos Treasuries ( títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) avançam, enquanto entre as commodities (matéria-prima), os contratos futuros do petróleo e do minério de ferro registram ganhos modestos – a commodity metálica se valorizou 1,29% na madrugada em Dalian, na China, aos US$ 98,26 por tonelada.

Esse parece ser um ambiente próspero para que os ativos brasileiros sigam se ajustando em alta, após a interrupção de três dias de ganhos ontem. Todavia, diante das dúvidas com relação às contas públicas o ímpeto pode ser mais contido por aqui.

Neste sentido, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve jantar com os presidentes da Câmara e Senado ontem e disse que eventual revogação do decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) deixaria o Governo “num patamar bastante delicado do ponto de vista do funcionamento da máquina pública” e afirmou que recebeu um pedido para apresentação de medidas de médio e longo prazo mais estruturantes.

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Agenda econômica

Brasil

Estão no radar as divulgações da taxa de desemprego (9h00), do resultado primário do Governo central (14h30) e do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) (8h00). Entre os eventos do dia, haverá a reunião de líderes na Câmara, na qual deve ser discutido o projeto que cancela o decreto sobre aumento do IOF.

EUA

Destaque para a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) no 1T25 (9h30), que deve confirmar a contração anualizada de 0,3% da maior economia do mundo. No mesmo horário, o Departamento do Comércio pública a segunda leitura do índice de preços de gastos com consumo (conhecido como PCE)