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As bolsas globais fecharam em alta, apoiadas pela expectativa de cortes mais agressivos nos juros pelo Federal Reserve, banco central dos EUA, já em dezembro. Declarações de dirigentes reforçaram que a política monetária segue “muito restritiva” e prejudica o mercado de trabalho, enquanto dados divulgados hoje corroboraram essa visão: o PPI subiu 0,3% em setembro, em linha com as projeções, mas o núcleo avançou apenas 0,1%, abaixo do esperado, indicando pressão inflacionária moderada.
As vendas no varejo também vieram fracas, sugerindo perda de tração da atividade. Com isso, os rendimentos dos Treasuries recuaram e o dólar cedeu frente a pares fortes. Entre as commodities, o minério de ferro fechou em alta no mercado internacional, sustentando ações ligadas ao setor, enquanto o petróleo encerrou em queda superior a 2%, pressionado por sinais de excesso de oferta e avanços diplomáticos entre Rússia e Ucrânia.
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No Brasil, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,41%, aos 155.910 pontos, em sessão marcada pela combinação entre otimismo com o ciclo de queda da Selic e renovadas preocupações fiscais diante da votação de projeto que pode elevar gastos públicos. O girofinanceiro somou R$ 20 bilhões. As taxas de juros futuros recuaram ao longo do dia, mas se afastaram das mínimas após declarações de dirigentes do Banco Central reforçando o fim do ciclo de alta e indicando cortes apenas em 2026. O dólar recuou 0,34%, cotado a R$ 5,38.
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