Os mercados globais iniciam a semana com liquidez reduzida, reflexo do feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos que mantém os mercados fechados por lá.
Na Europa, o viés positivo permanece entre os principais índices, com apetite sustentado por Índices de Gerentes de Compras (PMIs) industriais acima do esperado, enquanto investidores seguem atentos aos desdobramentos das tarifas americanas e à recuperação econômica do bloco.
Na Ásia, as bolsas chinesas avançaram, impulsionadas por dados positivos de atividade e otimismo com tecnologia, apesar das incertezas sobre a continuidade do crescimento.
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No Brasil, o Ibovespa começou o dia tentando manter o fôlego após ganhos expressivos em agosto, mas virou para queda diante da cautela com o cenário fiscal e da pressão vinda da queda do minério de ferro.
O dólar avança, refletindo preocupações com as premissas do orçamento de 2026 e a baixa liquidez, enquanto os juros futuros longos sobem, acompanhando o movimento da moeda americana. Por volta das 14h, o principal índice da bolsa brasileira caia 0,37% aos 140.920 pontos, enquanto o dólar avançava 0,44% frente ao real, cotado a R$ 5,45.
Investidores aguardam a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) amanhã e o payroll nos EUA na sexta-feira, em meio a expectativas sobre cortes de juros aqui e lá fora.
Entre as ações do Ibovespa, Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) lideram os ganhos, impulsionadas pela venda de ativos e pelo otimismo com redução de alavancagem, além do suporte ao setor sucroalcooleiro. No varejo, Magazine Luiza (MGLU3) e C&A (CEAB3) avançam com a melhora nas projeções de inflação, reforçando expectativas de queda da Selic no próximo ano.
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Em contrapartida, RD Saúde (RADL3) recua após a entrada do Mercado Livre no segmento de farmácias, elevando a percepção de concorrência. Já Vale (VALE3) e siderúrgicas cedem, pressionadas pela queda do minério de ferro na China, enquanto petroleiras operam em leve alta acompanhando a valorização do Brent.
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