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No exterior, os mercados operaram voláteis e encerraram esta quarta-feira (28) com viés negativo, após uma ata do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) sem novidades relevantes e na expectativa pelo aguardado balanço da Nvidia (NVDC34). A trégua nas tensões comerciais entre Estados Unidos e União Europeia ficou em segundo plano, enquanto os juros dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) voltaram a subir, pressionando os ativos de risco. O dólar se fortaleceu frente a outras moedas e, entre as commodities, o petróleo avançou em uma recuperação pontual e diante das preocupações sobre a oferta global.
No Brasil, o clima foi de cautela, enquanto investidores acompanham as notícias sobrea possível reversão do aumento do IOF. A indefinição sobre como o Governo compensaria a eventual perda de arrecadação pressionou o câmbio, e os juros futuros. Já durante a tarde, foram conhecidos os dados do Caged, com a criação de 257 mil vagas em abril, bem acima do esperado pelo consenso das projeções (170 mil).
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Ao fim do pregão e após três altas sequenciais, o Ibovespa recuou 0,47% aos 138.888 pontos, com giro financeiro de R$ 19 bilhões, impactado principalmente pelas ações ligadas ao minério de ferro. Já o dólar avançou 0,88% frente ao real, cotado a R$ 5,70.
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