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A segunda-feira (6) terminou com desempenho misto nos mercados internacionais. Em Nova York, o apetite por ações de tecnologia sustentou os ganhos de S&P 500 e Nasdaq — ambos renovaram máximas históricas de fechamento.
Por outro lado, o impasse orçamentário que mantém o governo americano paralisado pressionou os Treasuries e fortaleceu o dólar no cenário global.
Na Europa, o dia foi de baixa, com destaque para Paris, onde a renúncia do primeiro-ministro francês pesou sobre o índice CAC e contribuiu para a desvalorização do euro.
Em meio às incertezas políticas e econômicas, ativos de proteção como ouro e bitcoin renovaram máximas históricas. Já o petróleo avançou mais de 1%, após a Opep+ anunciar um aumento de produção menor que o esperado para novembro.
No Brasil, o Ibovespa encerrou o dia em baixa, pressionado por ações de bancos e varejo, em meio à persistente cautela fiscal. Apesar de algum alívio no câmbio e na curva de juros após a conversa entre os presidentes Lula e Donald Trump, o movimento não foi suficiente para sustentar o índice.
Por outro lado, o setor de siderurgia & mineração contribuiu positivamente, impulsionado pelo otimismo com os preços do minério de ferro.
Na sessão, o principal índice da B3 caiu 0,41%, aos 143.608 pontos, com giro financeiro de R$ 17 bilhões, enquanto o dólar recuou 0,49%, cotado a R$ 5,31.
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