
Os mercados financeiros internacionais operam em alta nesta sexta-feira, embalados pela confirmação de que os Estados Unidos e a China comunicaram ter completado oficialmente a trégua de Genebra, afirmando que esse acordo visa a redução de restrições comerciais. Apesar de dados mistos sobre a economia americana — com queda nos gastos e renda pessoal, uma melhora no sentimento do consumidor e a inflação medida pelo PCE avançando 0,1% no mês —, os índices S&P 500 e Nasdaq renovam máximas históricas.
A expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em setembro também sustenta o apetite por risco, enquanto o dólar hoje opera em estabilidade (medido pelo índice DXY, que compara a moeda americana com outras divisas concorrentes) e os juros dos Treasuries (títulos de dívida pública dos EUA) sobem.
No Brasil, o Ibovespa hoje opera em leve queda, pressionado pela piora na percepção fiscal após a derrubada do decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo Congresso e a sinalização do governo de judicializar a questão. Mesmo com a alta do minério de ferro e o avanço das ações da Vale (VALE3), o índice não acompanha o otimismo externo.
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Por aqui, foram divulgados os dados de Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) que mostraram deflação e os dados da taxa de desemprego em queda, o que não foi suficiente para impulsionar a Bolsa de Valores.
Perto das 14h20, o Ibovespa operava com queda de 0,12% aos 136.942 pontos. O dólar recua frente ao real (-0,43%) cotado aos R$ 5,47 enquanto os juros futuros acompanham o movimento.
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