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Payroll forte nos EUA pressiona juros e dólar, enquanto risco fiscal trava o Ibovespa hoje

debêntures; no Nasdaq, Tesla se recupera de briga Musk x Trump

As bolsas internacionais operam com viés positivo nesta sexta-feira (6) impulsionadas por dados robustos do mercado de trabalho dos Estados Unidos. Por lá, o payroll de maio superou as expectativas, com criação de 139 mil vagas e aumento salarial acima do previsto, o que reduziu as apostas em cortes agressivos de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Como reflexo, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida pública dos EUA) subiram, o dólar se fortaleceu globalmente e as bolsas americanas avançaram – com destaque para o Nasdaq, puxado pela recuperação da Tesla.

No Brasil, o cenário é de cautela. Apesar do impulso externo, o Ibovespa hoje opera próximo da estabilidade, pressionado por incertezas fiscais e dúvidas sobre um possível acordo entre o governo e o Congresso para reverte o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

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A curva de juros futuros voltou a subir, refletindo tanto o ambiente externo quanto o risco fiscal doméstico, enquanto o dólar hoje rompeu novamente o patamar de R$ 5,60, com investidores aguardando definições sobre medidas alternativas para o ajuste das contas públicas. Por volta das 14h20, o Ibovespa caia 0,27%, aos 135.864 pontos, e o dólar recuava 0,04% frente ao real, cotado a R$ 5,58.

As ações em destaque no Ibovespa hoje

Entre as ações que compõem o Ibovespa, os frigoríficos se destacam com forte valorização após o Brasil receber da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o status de país livre de febre aftosa sem vacinação, o que pode abrir portas para mercados exigentes como Japão e Coreia do Sul.

Casas Bahia (BHIA3) dispara após anunciar plano de conversão antecipada de debêntures, aliviando pressões de caixa. Em contrapartida, varejistas e empresas cíclicas recuam diante da alta dos juros futuros, com Magazine Luiza (MGLU3), Lojas Renner (LREN3) e Cogna (COGN3) entre as maiores quedas. A Rumo (RAIL3) também cai após cancelar a venda de participação em terminal portuário, frustrando expectativas de reforço de caixa.

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