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O viés negativo prevaleceu nas principais bolsas globais nesta quarta-feira. Na Europa, sinais de alívio inflacionário reforçaram apostas de cortes de juros, enquanto tensões geopolíticas ligadas ao bloqueio de petroleiros venezuelanos impulsionaram o petróleo, que fechou em alta superior a 1%, sustentando ações do setor. Em Nova York, os índices encerraram o dia em queda, refletindo ajustes de expectativa antes dos dados de inflação e falas do Federal Reserve, banco central dos EUA, com Treasuries e dólar em leve alta. A busca por proteção manteve o ouro e a prata entre os destaques positivos.
No Brasil, a pressão externa e o ajuste na curva de juros reduziram a precificação de corte da Selic em janeiro, com projeções mais altas para o fim do ciclo. Esse movimento pesou sobre ações de bancos e ativos cíclicos, levando o Ibovespa a fechar em baixa. As commodities limitaram as perdas: Petrobras (PETR3; PETR4) avançou com o petróleo, enquanto Vale (VALE3) foi favorecida pelo novo avanço do minério de ferro no mercado internacional. O dólar encerrou em alta, refletindo prêmio de risco fiscal e fluxo externo. O Ibovespa recuou 0,79%, aos 157.327 pontos, com giro financeiro de R$ 66,9 bilhões, em dia de vencimento de opções sobre o índice. No câmbio, o dólar avançou 1,10% frente ao real, cotado a R$ 5,53.
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