Os mercados globais encerraram a semana em tom positivo, sustentados pela leitura mais branda do CPI nos EUA e pela expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve, banco central dos EUA, em 2026. Em Nova York, o rali das big techs deu fôlego aos índices, enquanto os Treasuries avançaram acompanhando a alta dos rendimentos japoneses após o Banco do Japão elevar sua taxa básica para o maior nível em três décadas. Na Europa, os mercados fecharam próximos da estabilidade, digerindo dados fracos de atividade, enquanto o petróleo manteve a sequência de ganhos, apoiado por tensões geopolíticas e preocupações com a oferta global.
No Brasil, o Ibovespa acompanhou o movimento externo e encontrou suporte no recuo dos juros futuros e estabilidade do câmbio. As taxas de DI cederam ao longo da curva, ampliando a queda iniciada ontem após declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sinalizando que não há “porta fechada” para cortes da Selic. Ao fim da sessão, o índice avançou 0,35%, aos 158.473 pontos, com giro financeiro de R$ 32 bilhões, enquanto o dólar subiu 0,11% frente ao real, cotado a R$ 5,53.
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