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Juros futuros disparam, Ibovespa cai mais de 1% e dólar supera R$ 5,50; confira a análise do pregão

Alta dos depósitos interfinanceiros (DIs) derruba bancos e varejo, enquanto Petrobras (PETR3; PETR4) e Vale (VALE3) limitam perdas com avanço das commodities

O viés negativo volta a prevalecer nas principais bolsas globais nesta quarta-feira (17). Na Europa, o alívio inflacionário reforça apostas de cortes de juros, enquanto tensões geopolíticas ligadas ao bloqueio de petroleiros venezuelanos elevam o petróleo em mais de 1%, sustentando ações do setor. Em Nova York, os índices recuam antes dos dados de inflação – que serão conhecidos nesta quinta-feira – e falas do Fed, com Treasuries e dólar em leve alta. O movimento reflete ajustes de expectativa sobre juros e busca por proteção em ativos defensivos, como ouro e prata.

No Brasil, a pressão sobre ativos locais reduziu a precificação de corte da Selic em janeiro e elevou projeções para o fim do ciclo, com a curva apontando manutenção da taxa no próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom). Os depósitos interfinanceiros (DIs) sobem mais de 0,15 pp, derrubando ações de bancos e levando o Ibovespa a cair mais de 1%. As commodities limitam as perdas: Petrobras (PETR3; PETR4) avança com petróleo, impulsionado pela medida americana contra a Venezuela, enquanto Vale (VALE3) sobe com o novo avanço do minério de ferro. O dólar supera R$ 5,50, refletindo prêmio de risco fiscal e fluxo externo. No Congresso, a Câmara aprovou projeto que reduz benefícios fiscais e eleva tributação sobre Juros Sobre Capital Próprio (JCP), bets e fintechs, enquanto o Senado avalia dosimetria. Às 14h20, o Ibovespa caía 1,05%, aos 156.918 pontos, enquanto o dólar avançava 1,12% frente ao real, cotado a R$ 5,52.

Entre as ações que compõem o Ibovespa, as petroleiras lideram ganhos, com Petrobras (PETR3; PETR4), Prio (PRIO3) e PetroReconcavo (RECV3) acompanhando a alta da commodity. Vale (VALE3) também contribui, apoiada pelo avanço do minério de ferro. Em contrapartida, bancos e varejistas recuam diante da disparada dos juros futuros, que reduz a atratividade da renda variável: Itaú (ITUB4) e Santander (SANB11) cedem, assim como Magazine Luiza (MGLU3) e Lojas Renner (LREN3). B3 (B3SA3) figura entre as maiores quedas, penalizada pela perspectiva de menor volume de negócios e pela mudança na legislação do JCP, que afeta a atratividade das ações. Copasa (CSMG3) se destaca positivamente, impulsionada pelo avanço do projeto de privatização.

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