No exterior, o relatório ADP mostrou criação de 143 mil empregos no setor privado americano em setembro, bem acima da estimativa do consenso de 120 mil, além de revisar pra cima os números de agosto, de 99 mil para 103 mil. Apesar de não ser o indicador preferido do mercado para as tendências de emprego, os juros dos Treasuries firmavam movimento de alta na sessão, após recuo na véspera, e o dólar seguiu se fortalecendo em relação a divisas rivais. No mercado de ações, as bolsas da Europa encerraram o dia sem direção única, enquanto os índices de Nova York iniciam a tarde no campo positivo. Entre as commodities, após abertura em alta de mais de 3% em meio à possível ampliação dos conflitos no Oriente Médio, o petróleo mudou de direção e recua quase 1%, após notícias de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) concordou em aliviar cortes de produção em dezembro.
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Por aqui, a elevação do rating do Brasil pela Moody’s, de Ba2 para Ba1, deixando o país um degrau abaixo do chamado grau de investimento, trouxe alívio para os prêmios ao longo dos vencimentos da curva futura de juros e consequentemente animou o apetite ao risco no Ibovespa. Por volta das 13h30, o principal índice da B3 subia 1,41%, aos 134.365 pontos, com destaque para a nova alta das construtoras e setores ligados ao consumo, diluindo parte da forte desvalorização deste ano diante da deterioração do cenário. No câmbio, o dólar recuava 0,43% frente ao real, cotado a R$ 5,44.
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