Sinais mais fortes que o previsto da indústria dos Estados Unidos provocam busca por proteção por parte dos investidores nesta segunda-feira. Pela manhã, o PMI da indústria americana subiu de 47,8 em fevereiro a 50,3 em março, acima da estimativa do consenso de 48,4, superando a marca dos 50 pontos pela primeira vez em 16 meses. Com isso, a leitura de que os juros americanos podem demorar para cair puxa os juros dos Treasuries e o dólar para cima, enquanto os índices de Nova York apresentam viés de baixa, sob influência também de notícias corporativas.
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No Brasil, o Ibovespa volta a cair abaixo dos 128 mil pontos, apesar do sinal melhor do que o esperado da economia da China – por lá, o PMI industrial oficial subiu de 49,1 em fevereiro para 50,8 em março, a primeira leitura acima da marca de 50 após cinco meses de contração – e do avanço do petróleo e do minério de ferro. Às 13h33, o Ibovespa caia 0,69%, aos 127.223 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,92%, cotado a R$ 5,06. Nos juros, o movimento de alta é influenciado essencialmente pelo exterior, apesar do cenário fiscal ainda delicado.
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