
A maioria das bolsas internacionais opera em queda nesta sexta-feira, refletindo a cautela dos investidores diante de resultados corporativos mistos nos Estados Unidos. Em paralelo, os rendimentos dos Treasuries e o índice DXY recuam, influenciados pela expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve, após declarações do diretor Christopher Waller. O petróleo oscila, pressionado por sinais divergentes de demanda e novas sanções impostas à Rússia.
No Brasil, o ambiente é de maior aversão ao risco e o Ibovespa aprofunda as perdas, pressionado pelo vencimento de opções e pela queda das ações mais líquidas. A curva de juros futuros se inclina, refletindo o aumento da percepção de risco. Por volta das 14h, o principal índice da B3 recuava 1,39%, aos 133.684 pontos, enquanto o dólar subia 0,47%, cotado a R$ 5,57.
Entre os componentes do Ibovespa, o pregão é marcado por forte volatilidade. Vale e Petrobras oscilam sem direção definida, influenciadas pelo vencimento de opções. O setor bancário também apresenta desempenho misto, com investidores atentos à temporada de balanços. No campo positivo, WEG avança após anunciar a aquisição de uma empresa de automação industrial, enquanto GPA sobe com a expectativa de maior influência da família Coelho Diniz no conselho. Em contrapartida, Cosan e Vibra recuam após rumores sobre uma possível negociação envolvendo a Moove, e Eztec cai mesmo após bons números operacionais, penalizada pelo ambiente de juros elevados.
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