
Os mercados internacionais operam com viés de alta nesta terça-feira (21), mesmo diante das incertezas fiscais nos EUA, tensões geopolíticas e expectativas sobre negociações comerciais entre Washington e Pequim. O dólar se fortalece globalmente, especialmente frente ao iene, após a confirmação de Sanae Takaichi como primeira-ministra do Japão, com agenda fiscal expansionista. Os juros dos Treasuries recuam, enquanto o petróleo avança e o ouro realiza lucros após fortes altas recentes.
No Brasil, o Ibovespa inicia a tarde em leve queda, pressionado pela queda das ações da Petrobras (PETR3; PETR4) e de grandes bancos. O movimento negativo ocorre em meio à correção das altas acumuladas nas duas últimas sessões, apesar do recuo da curva de juros futuros. Por volta das 13h30, o Ibovespa caía 0,16%, aos 144.273 pontos, enquanto o dólar avançava 0,12% frente ao real, cotado a R$ 5,38. A agenda esvaziada contribui para a baixa liquidez e limita os movimentos mais expressivos no mercado local.
Na carteira do Ibovespa, os investidores reagem a eventos corporativos relevantes. A Brava Energia (BRAV3) lidera as perdas após anuncia mudanças na diretoria, incluindo a saída do CFO, o que gerou incertezas sobre a governança. Já a Embraer (EMBR3) avança com força, impulsionada pelo recorde em sua carteira de pedidos no terceiro trimestre. A Vamos também se destaca entre as maiores altas, reagindo aos dados operacionais do terceiro trimestre divulgados mais cedo pela empresa.
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