Copel (CPLE6): o que o investidor deve saber sobre privatização da companhia
A Copel (Companhia Paranaense de Energia, B3: CPLE6) é a mais recente estatal com sua privatização encaminhada, após a Eletrobras no ano passado.
Fundada em 1954, a Copel abriu seu capital na bolsa em 1994 e em 1997 realizou um IPO na Bolsa de Nova York (NYSE:EPL).
A Copel atua nos segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia. Além do Paraná, a empresa tem presença em outros 9 estados brasileiros.
No segmento de geração, entre próprias e em participação, a Copel possui 76 usinas, a maioria hidrelétricas e eólicas, mas também solares e termelétricas, com capacidade de 7 mil MW.
No setor de transmissão, a Copel possui 6,5 mil km de linha e 42 subestações de transformação.
Já em distribuição, a Copel domina o estado do Paraná, com 5 milhões de consumidores, entre residências, indústrias e comércio.
Seus maiores acionistas são o governo do Paraná (31,1% das ações, 13,3% das units) e o BNDESPar (24% e 60,3%).
As units da Copel (CPLE11) são formadas por 1 ação ordinária (CPLE3), mais quatro preferenciais (CPLE6).
No âmbito de seu programa de privatização, a Copel definiu o preço por ação em R$ 8,25, totalizando R$ 4.530.660.750.
O Citi é uma das instituições que recomendam a compra de ações da Copel, ajustando seu preço-alvo e vendo nível máximo de eficiência em cerca de 24 meses.