Golpes, roubadas, fortuna: quem ganhou e perdeu dinheiro no mercado financeiro
No aniversário do E-Investidor lembramos casos de sucesso e fracasso
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Tem muita gente que ganhou dinheiro nestes últimos anos. Em 2021, o dogecoin saltou 8.100%. Uma investidora comprou Magalu no IPO, segurou e viu disparar 81.030% durante a pandemia. Vale e Petrobras pagaram dividendos bilionários. Sorte, paciência, faro e muita experiência fizeram muitos milionários no mercado.
De Gustavo Scarpa do Palmeiras a golpes com Pix, de Rafael Portugal ao Faraó do Bitcoin, passando pela morte do maior golpista de todos, Bernie Madoff, de meros inocentes a quem foi sedento demais ao pote, não faltou gente perdendo dinheiro nos últimos três anos.
Em março de 2020 a Selic era de 3,75% e chegou aos 2% três reuniões do Copom mais tarde. Nunca tantos CPFs adentraram a bolsa ao mesmo tempo e os apressados decretaram a morte da Renda Fixa. Com a inflação galopante, voltamos aos juros de dois dígitos em 2022 (e a renda fixa voltou).
Lançado em 2020, o Pix foi uma pequena revolução para pequenos comerciantes e nos processos de transferência e pagamento. Livres de maquininhas ou dos ultrapassados TEDs e DOCs, a novidade do BC foi abraçada por feirantes, sorveteiros, pequenos empreendedores e muito mais.
Em 2021 o planeta é tomado de assalto pelos NFTs, os tokens não-fungíveis. De criptoarte de coleções como BAYC e CryptoPunk a memes como o shiba inu Kabosu e a Disaster Girl, passando pelo milionário Beeple e o apoio de Neymar e Justin Bieber, foi um ano e tanto.
Quando o fim da pandemia se aproximava e o planeta aguardava uma recuperação econômica, Vladimir Putin resolve invadir a Ucrânia e iniciar uma guerra que leva inflação, escassez de commodities e energia a níveis globais.
Às voltas com a concorrência do TikTok e outras mídias sociais, o Facebook aposta no metaverso e muda de nome para Meta. No meio tempo, vê sua criptomoeda Libra (ou seria Diem?) naufragar.
Bernard Arnault (do conglomerado de luxo LVMH), Elon Musk (Tesla) e Jeff Bezos (Amazon) disputam com frequência o posto de pessoa mais rica do mundo.
A Poupança continua popular, mas os brasileiros estão se sofisticando cada vez mais, diversificando suas carteiras de investimento e conhecendo novos produtos como Fiagros, BDRs, ETFs e até FII de cemitério, todos introduzidos recentemente.
Dos muito aguardados, como Petz (PETZ3), Caixa Seguridade (CXSE3), Raízen (RAIZ4) e Nubank, a grandes decepções como Enjoei (ENJU3), Espaço Lazer (ESPA3), Mobly (MBLY3) e Westwing (WEST3), investir em novatas e IPOs requer atenção em dobro.
Americanas, Silicon Valley Bank, FTX e Credit Suisse. Seja por ‘inconsistências contábeis’, problemas de governança ou vítimas dos altos juros atuais, não faltou noticiário sobre colapsos que resvalaram seus efeitos em FIIs, criptomoedas e no sistema financeiro como um todo.
A OGX de Eike Batista agora é Dommo (DMMO3), BR Distribuidora (BRDT3) virou Vibra (VBBR3), Via Varejo (VVAR3) agora é só Via (VIIA3), B2W (BTOW3) e Lojas Americanas (LAME4) são só Americanas (AMER3) e a Hering (HGTX3) foi incorporada pelo Grupo Soma (SOMA3).