Lula e a Eletrobras: presidente usará AGU para rever cláusulas de privatização
Presidente cita trava ‘leonina’ para reestatização da companhia
Presidente cita trava ‘leonina’ para reestatização da companhia
O então presidente Bolsonaro optou não por vender as ações em posse da União, mas por aumentar o capital da companhia através de oferta pública de ações e assim não deixar a empresa com um controlador. No entanto, a União mantém uma ‘golden share’.
Mesmo se desfazendo do controle acionário de ex-estatais como Embraer, IRB Brasil e Eletrobras, a União mantém a ‘ação de ouro’, com poder de veto sobre questões estratégicas como mudança de marca, logomarca, sede social e transferência de tecnologia.
Antecipando-se à privatização, a companhia também reduziu drasticamente seu quadro de funcionários.
Caso o governo federal tenha a intenção de recomprar as ações da Eletrobras, reestatizando-a, uma das cláusulas do processo prevê que a União teria que pagar o triplo do valor máximo do papel em um período de dois anos, tornando a compra caríssima e praticamente inviável.