Localizado na França, o Sena é um dos protagonistas das Olimpíadas de 2024. Nele aconteceu a cerimônia de abertura do evento e algumas provas, como a do triatlo e a maratona aquática.
A França investiu cerca de US$ 1,5 bilhão em um projeto de regeneração fluvial para tornar o rio seguro para os atletas, após cem anos de proibição. Com o início das Olímpiadas, veio à tona a necessidade de adotar soluções para este problema, dentre elas: o investimento em água.
Sim, isso é possível. Na Nasdaq, por exemplo, a água tem contratos futuros sendo negociados. Enquanto no Brasil há fundos de investimentos que permitem investir em empresas globais que atuam na preservação e fornecimento de recursos hídricos.
Quem quiser aplicar seus recursos em água pode comprar ações de empresas de saneamento, fundos de investimento voltados à água ou fundos temáticos que replicam ETFs negociados no exterior.
Um dos benefícios potenciais de investir na água é que se trata de algo que será sempre essencial para a subsistência humana e de muitas indústrias.
“Hoje a água ainda é uma aposta no mercado de capitais, mas esta é uma excelente opção de diversificação. Com o aumento da demanda em um futuro próximo, o valor desse fundo ou ação tende a valorizar acima da média”, diz Pablo Carpejani, economista e coordenador do curso de sustentabilidade empresarial da PUC-PR.
Os fundos de investimento em água são uma boa forma para começar a investir, porque são menos voláteis do que contratos futuros, por exemplo, e funcionam com uma rentabilidade semelhante ao praticado no mercado.