As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em queda, enquanto os principais mercados acionários na Europa fecham a sessão no campo positivo. Mais cedo, já foram divulgados os indicadores de inflação na Alemanha e na China, que avançaram. A inflação veio acima do previsto nos Estados Unidos, impondo tendência de baixa às bolsas de Nova York. A leitura é que a pressão inflacionária pode fazer o banco Central dos EUA (FED) adiantar a alta dos juros no país. O dólar avançava no início da tarde, assim como os juros dos Treasuries.
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No cenário doméstico, desde cedo era esperado algum otimismo com a aprovação da PEC dos Precatórios ontem, em segundo turno na Câmara. Embora a PEC ainda tenha que caminhar no Senado, os preços dos ativos respondem positivamente a esta notícia, considerando alguma previsibilidade a um cenário fiscal deteriorado.
O Ibovespa subia cerca de 1,5% próximo às 14 horas, levemente acima dos 107 mil pontos. O dólar, por sua vez, recuava, tendo alcançando na mínima cerca de R$ 5,45, em resposta à PEC e ainda perspectiva de juros elevados – e atração de fluxo de recursos estrangeiros – após o IPCA de outubro. O indicador de inflação subiu 1,25%, acima do teto de 1,19% do intervalo de estimativas do mercado, puxando ainda mais para cima os juros futuros de curto prazo.
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Por aqui, destaque ainda para a safra de balanços com os resultados de Eletrobrás, BRF e Oi, entre outros. Vale ON cedia e Petrobras tinha alta, mesmo com a queda do petróleo no exterior. Eletrobras que divulga balanço hoje subia em torno de 2,50%. Dia de alta mais consistente também no setor financeiro.