No exterior, as bolsas europeias fecharam sem uma direção única nesta terça-feira. Dentre os indicadores divulgados, destaque para a segunda leitura do PIB da Zona do Euro no 3T21 que mostrou avanço de 2,2% na variação trimestral. Nos EUA, os investidores avaliaram pela manhã as divulgações da produção industrial e das vendas no varejo que surpreenderam o mercado favoravelmente na leitura de outubro em relação ao mês anterior.
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Estas surpresas positivas de atividade e pressão inflacionária têm alimentado expectativas de um possível aperto monetário antecipado do banco central norte-americano (Fed), o que tem, por sua vez, provocado a valorização do dólar em relação às demais moedas. Quanto aos índices acionários, ao final do pregão, estes fecharam no campo positivo.
No Brasil, o mercado adotou uma postura mais defensiva no pregão de hoje. Os investidores acompanharam logo pela manhã as atualizações da Pesquisa Focus. A projeção de inflação para 2022 foi novamente revisada para cima enquanto a expectativa de crescimento econômico foi revisada para baixo (0,81% para 2022). O mercado também monitorou a divulgação do IBC-Br de setembro que veio com uma queda de 0,27% na variação mensal, em linha com o consenso de mercado.
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Os temores sobre questões internas, como o fiscal, a inflação e a atividade fraca mantiveram a cautela dos investidores. As preocupações com a aprovação da PEC dos precatórios no Senado tiveram impacto na curva de juros e no câmbio. Os juros futuros de curto prazo fecharam perto da estabilidade e os longos subiram.
O dólar, por sua vez, fechou em alta de 0,78%, cotado aos R$ 5,50. Ao final do pregão, o Ibovespa encerrou aos 104.404 pontos, com queda de 1,82% e giro financeiro de R$ 28 bilhões. Dentre os setores, destaque para consumo e construção que ampliaram as quedas com piora do risco-país.
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