Na Ásia, as bolsas tiveram quedas em série, com destaque para ações de transporte ferroviário e
aéreo e de bancos na região. Os índices futuros das bolsas de NY e as bolsas europeias recuam
significativamente, enquanto os juros dos treasuries e o índice DXY do dólar, recuam diante da aversão ao risco.
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O motivo desta postura mais defensiva dos mercados é a nova variante da Covid-19, localizada na
África do Sul. Embora ainda não esteja claro quão transmissível é essa nova cepa do vírus, uma
preocupação é que ela pode ter um perfil de mutação que torna as vacinas menos eficazes.
Na Europa, o avanço da Covid-19 na região obriga os governos de vários países a ampliar as medidas de restrição, acentuando as preocupações com a inflação de alimentos e combustíveis e a atividade econômica mundial.
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No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo aprofundam perdas nesta manhã, com o WTI chegando a recuar 6%, por preocupações ampliadas sobre a demanda por causa da nova variante da Covid-19. Para hoje, em dia de agenda econômica escassa, nos Estados Unidos,
os negócios fecham mais cedo, ainda por causa do feriado de ontem, do dia de Ação de Graças.
Os discursos de Christine Lagarde e do presidente do banco central da Inglaterra ficam no radar dos
investidores. No Brasil, a aversão ao risco no exterior tende a minar o humor nos mercados, que
seguem aguardando uma solução na Câmara para o Auxílio Brasil, via mudança no teto de gastos,
mas, a PEC dos precatórios enfrenta resistências no Senado e não há, portanto, garantia de que
será votada na próxima semana. Para hoje, no Brasil, é aguardado o discurso do presidente do BC,
Roberto Campos Neto.
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