Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje (29), em sessão na qual ativos de risco recuperam parte das fortes perdas que sofreram na última sexta-feira em virtude dos temores pela variante ômicron do coronavírus. Ao longo dos últimos dias, sinalizações com uma gravidade potencialmente reduzida nas infecções causadas pela cepa amenizaram parte do receio que a mutação causou, quando levou os metais industriais a sofrerem fortes baixas.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro avançou 1,25%, a US$ 4,2835 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) subia 1,16% às 15h00 (de Brasília), a US$ 9.570,00.
Segundo o TD Securities, a evidência apontando para os sintomas potencialmente mais suaves da variante ômicron desencadeou uma forte recuperação nos ativos de risco, elevando os metais industriais fortemente. “No entanto, isso não leva em consideração que o impacto do vírus nos mercados globais flui principalmente por meio de respostas de políticas e comportamentos do consumidor”, pondera o banco.
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“Argumentamos que a gravidade dos sintomas é menos relevante se não negar a necessidade do mundo de continuar a controlar sua disseminação. A maior transmissibilidade do vírus e sua capacidade potencial de escapar das vacinas atuais sugerem que as medidas de contenção podem afetar a demanda por commodities – particularmente porque a China segue sua estratégia ‘covid-zero'”, alerta o TD Securities.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,92%, a US$ 2.639,00, a do níquel tinha alta de 1,37%, a US$ 20.170,00, a do chumbo avançava 0,33%, a US$ 2276,50, e a do zinco subia 1,81%, a US$ 3.201,00, e a do estanho ganhava 1,62%, a US$ 39.280,00.